ANO DE COPA, ANO DE ELEIÇÃO

Estamos na África do Sul!

Junho se inicia, a nossa seleção canarinho sob o comando do Técnico Dunga já está em continente africano e enquanto isso os nossos candidatos ao Governo Federal e Estadual ainda não apresentaram para população uma agenda concreta de plano de governo.
Muitos podem me argüir porque um advogado ao iniciar o seu Blog começa escrever justamente sobre política? Respondo: Política e direito caminham juntos. E quanto melhor a sociedade civil estiver informada sobre o que pensam e por quer nos levar os nossos futuros dirigentes políticos melhor.
Hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conta com uma popularidade que chega a 80 % de aprovação do seu governo. O cenário eleitoral hoje ronda por este parâmetro. Vemos hoje uma carência de lideranças políticas. Na pauta dos presidenciáveis não existe um ponto que define aonde que se quer chegar o Brasil. Nas eleições anteriores tínhamos bem definidas as bandeiras levantadas. Em 1989 era a primeira eleição direta em que o Presidente Fernando Collor de Mello chegou a Brasília como o caçador de Marajás; Em 1993 a agenda que era um clamor popular era o da estabilidade econômica que se estendeu nos dois Mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002 com o mote de a esperança vencer o medo elegemos o Presidente Lula que hoje conta com 80% de aprovação. Mas o desafio de Dilma, José Serra e Marina qual vai ser? Hoje esta eleição conta com o fantasma desta aprovação do governo Lula e não se vê nenhum conteúdo programático a ser discutido. O crescimento de Organizações não governamentais faz hoje no Brasil algo novo. As vitórias populares alcançadas como projeto de transparência Brasil, ficha limpa saíram destas instituições. Enquanto isso os sindicatos e o próprio congresso Nacional e Assembléias perderam sua força.
As instituições representativas deste Brasil devem propor uma agenda e trazer a baila aos nossos futuros governantes assuntos de relevância para uma proposta Nacional.
A FIESP no final do mês passado convocou o presidenciáveis. A OAB os Conselhos de Medicina, Engenharia e demais entidades de classe deviam propor temas para os postulantes ao cargo executivo e legislativo.
Onde estão os nossos líderes? Espero que o início da propaganda eleitoral comece a ser discutido um projeto de Nação e não um projeto de poder.
Que os nossos Olhos voltados para África do Sul enquanto a bola rola nos gramados podemos naquele povo enxergar a biografia de um dos maiores líderes vivos do mundo um Senhor que ficou preso por 27 anos em luta da igualdade e liberdade de seu povo. Nelson Mandela.